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1.
Não há cupim, nem erosão ou esmeril capaz De carcomer o que compus com tanta inspiração. Se eu não errei a mão Tudo perdurará De geração em geração até galgar a glória! Abalará a fundação e deixará pra trás Meus desiguais, nunca jamais me compreenderão. Se eu não errei no tom Tudo prosseguirá E meu refrão ecoará no fundo da memória! Ninguém decapitará O que compus opus dei Copa de jequitibá sombreia A obra capitular Que ao futuro ofertei Já foi pegando uma dianteira. Arrastará a multidão e ficará no ar Nessa estação por um milhão de anos-luz ou mais. Se eu não surtei de vez Ela resistirá A roda que tritura a moda à cada nova história... Então depois ao que compus com o coração na mão Não caberá definição nem rótulos banais. Se eu não menti demais Hão de me dar razão, Na hora “H” estenderão a mão a palmatória... Ninguém decapitará O que compus opus dei Copa de jequitibá sombreia A obra capitular Que ao futuro ofertei Já foi pegando uma dianteira. Olha que eu não sou cabotino É que eu só sei fazer o fino faço asim desde menino e até meu coco bater pino eu vou continuar só no manjar...
2.
De salto agulha Ela me tritura. A cada paso em falso dela Eu subo num cadafalso No tablado E ali acorrentado Aos pés daquela Que pisa leve na área Da minha coronária Morro de bom grado. De scarpin na carrasqueira Ela é maneira Voa, salta, repinica Ao som do samba E como anda bela Abrindo janelas Nos olhares Dos meus pares Pantera dos safaris Só na dela. Do salto ela não desce Nem atende à minha prece Profana Aos pés da cama Me olha de cima Sente o clima Curte a fama De salto agulha Ela mergulha E o meu coração Se derrama.
3.
A Serra do Araripe Pa rirá um pau-de-arara alado Em meio ao alarido Do sertão milpovoado. E no clarão o Cariri Inteiro caberá num caminhão dourado. E então todo entupido O pau-de-arara alçara voo Desenxabido. E só parará pra piriri De algum desprevenido E chegará sem pressa Ao paraíso prometido. Sem pororoca de pó Nem semiaridorido. Só que de queixo caído O Ceará constatará O ocorrido. E disso eu não duvido! O pau-de-arara ficará parado E o que era longe vira ali do lado. E o Cariri inteiro Meio que contrariado Hoje estará resolvido: Que só sonhará colorido O seu futuro arado aterrizado.
4.
Na Pele 02:33
Apele pra a pele maluco! ela é que te dá um toque ela é que te impele para o ato antes que tu Te sufoque. ela é que dispensa o papo ela é que te faz profundo nela é que tu roça o mundo que se tatua em tua entranha. ela por você apanha ela guarda o teu afeto. ela é o seu melhor projeto nunca vai ser uma estranha. Apele pra pele maluco! ela é que te dá um toque ela é que te impele para o ato antes que tu te sufoque. ela é que repensa o fato sem ficar se remoendo ela é que acaba vendo pelos poros o que ninguém ficou sabendo. Ela não quer ser fronteira Ela não quer ser limite ela é que te permite ser uma pessoa inteira.
5.
Sanfona Safenada (free) 02:59
Sou sanfoneiro e fungo o fole da sanfona até “virá” poeira sanfoneiro e fungo o fole até “virá” poeira Mesmo que chegue a derradeira eu “vô resfolegá” Enquanto o mundo me escapole eu brinco na fronteira “Tô” mais pra lá do que pra cá... Mas se o “gai” do candieiro “tá” querendo se “acabá” Bem na hora H Já troncho pra “desencarná” Eu faço a sanfona “chiá” Despacho qualquer carpideira Pra Quixadá Que gemedeira é só pra gente se chegá Se aconchegá Numa esteira, ah! Sou sanfoneiro e nem me fale, e nem me fale em “pendurá” chuteira Sou sanfoneiro e nem me fale em “pendurá” chuteira Minha sanfona safenada “inda” levanta pó Em cada toque essa danada acende uma fogueira Pra não “pasá pruma” pior Mas se a vida na carreira “qué fechá” meu paletó De madeira e o nó Já “tá” me apertando o gogó Eu mando um acorde maior E abraço a “mulhé” guerrilheira De Mossoró Minha sanfona brasileira, meu xodó Que no forró Não me deixa só.
6.
Lua Pós-Lua 04:39
Lua Pós-Lua Letra de Mauro Aguiar Musica de Chico Saraiva Lua acesa luze-me Lua alisa-me a asa da ilusão Que eu zuno abduzido Adeus! Adeus! Ah! Deusa de isopor Venha por meu pôr do sol à prova, Lua cheia ou lua nova, O seu dossel de sal é meu! Lua que o céu produz a sós Lua do arrebol asaz antecipada Arrebatando-me por nada! Lua que me alicia Dia é noite, noite é dia Desliza-me essa azul beleza Lua leia-me a certeza. Lua, Lua pantanosa Musa, musa me desguia! Minha lua após a NAsA Onde a nave repousou cansada Minha lua ozonizada lua luz misteriosa Só em ti me sinto em casa E vou dormir de alma em brasa.
7.
Revés 03:05
Logo que me encontrou Mostrou sua nudez E eu nem quis indagar porquês Nem se fazia jus. Feliz e embasbacado ali Fugindo em vão dos seus ardis Já não sabia discernir O que era sombra e o que era luz. Mas você despertou A minha insensatez E eu sequer pude ser sagaz Pois nunca lhe supus. E até para zombar de mim Do meu revés, minha mudez Me fez virar de vez refém Do bem que o seu olhar me fez. Hoje vivo a perguntar Onde foi parar meu chão Em que nuvens estão meus pés e as minhas mãos Por que é que você não me diz, Já que estamos a sós, onde pôs Meus dois olhos exaustos De ver os seus dois olhos nus? Não lhe custa responder Onde está meu coração Já que desde que lhe vi perdi noção. Como está pode ser bem capaz Que ele pulse sem mim, de viés E eu preciso saber onde jaz Pra pousá-lo aos seus pés.
8.
Errática 02:59
Eu recorro ao erro sempre que posso E erro e erro e erro sem remorso. O remorso é o filho bastardo da culpa Aquela que não come a fruta Mas engole o caroço, Aquela que não come a carne Mas não larga o osso. Aquela que não vive a vida Mas espera todo suicida No fundo do poço No fundo do poço! Eu recorro ao erro sempre que posso E erro e erro e erro sem remorso. Todo erro encerra um acerto Todo erro é um bom começo É o esboço do concerto Mundo farto do estilhaço Onde sempre amadureço Onde sempre me refaço Dessa obrigação do certo Num lugar pra lá de torto. Eu recorro ao erro sempre que posso E erro e erro e erro sem remorso. E erro e erro e erro e erro e erro e erro e erro sem remorso.
9.
Eu sou mandingueira, manteúda e Deus me ajuda ainda Enfrento quebranto, arenga, agouro e me faço linda Quando meu grito se alonga Toda quizila escorrega foge cega com o gume do lume de Yansã. Eu sou macumbeira, sapopemba e vivo na curimba Mas tenho decoro não, guardo meu ouro em minha cacimba Mel do meu canto decola Chega em Mamãe Dandalunda Que faz lá minha onda sonora marejar. Minha voz labareda do samba no breu É mandinga que alegra, é milagre, é luar Trago no meu gongá Um batuque à granel Que alaga meu sangue de orgulho iorubá Eu sou brasileira, beiradeira, e força repentina Esquento o banho de cheiro pro couro da minha cantiga Minha garganta de seda É sedução desabrida Aprendida na fonte escondida de Oxum. Eu sou curandeira, rezadeira e tenho a voz caluda Ungüento e encanto que ponho no corpo mamulengo cura A lama que me ilumina Na hora da reza clara É a calma colhida no colo de Nanã. Minha voz alameda do samba no pé É candonga que afaga, é luz negra, é mulher Trago em meu patuá Ta lismã de Guiné Que garante meu canto em qualquer canto que eu for cantar!
10.
Cai a tarde, o tempo flui Câmera lenta Com o dia que se esvai Meu coração se ausenta Tentando acalentar uma canção extinta Foi a tarde, a noite tem Alma serena Quando uma estrela cai De um céu de porcelana Eu fico a imaginar quem lá de longe acena. A saudade dói Mas no seu vai e vem Ta mbém distrai Sem fazer alarde Quem do tempo sai Vê que nunca é tarde. Vem Vamos deixar a vida olhar além numa canção Tocar a imensidão Querendo acreditar que vale a pena Imitar o mar Enlaçar o céu Ver o bem por trás da tal cortina Ta lvez desmesurar Que um grande amor não desencantará Enquanto houver alguém Que saiba asim ficar nessa saudade Num fim de tarde.
11.
Não adianta vir Alardeando o fim do mundo Assim rosnando, cão danado em meu jardim Do Édem As circunstâncias pedem Outros atos menos falhos Aliás Contra sua ira momentânea Que lhe faz refém da fúria Uma pedra em cada mão Tenho a sensação que sei de cor o antídoto É seu telhado de vidro Que tem medo do satélite esquecido Ou de uma estrela cadente Que alegra tanta gente e tanta gente comemora e só você nessa hora Senta no meio fio e chora! Senta no meio fio e chora!
12.
Eis o meu samba alucinante Feito elefante em cristaleira Metralhadora giratória ai ai ai Pa rafernália sem fim Fiz asim Como quem sai da matéria Fiz asim Como quem mira num querubim Fiz Pra coisa aqui ficar séria Fiz pra sangrar sem deixar cicatriz! Eis o meu samba camicase Com pose de eminência parda Indo a reboque da vanguarda ai ai ai Pa rasitando a matriz. Fiz questão De um samba asim sem memória Quando não A mão da escória num tamborim Fiz Sem esperança de glória Fiz para quem tá como eu por um triz! Eis meu samba incoerente Que mente até que o mito entranha Va i dando pito enquanto apanha Leviatã de armazém. Veja bem Não falo em contracultura Veja bem Não quero a cura do que não tem. Fiz Porque ninguém mais atura Ta nto nonsense e mingau de raiz.
13.
Via Aérea 03:12
Meu olho no topo do corpo Espiava outra topografia Lá do alto do meu pensamento Era a alma que tudo asistia Assistia ao balé do momento Que jamais outro captaria Um balé pleno de movimento Sem o peso da coreografia. E o balé todo não corpulento No entanto dizia e vivia E falava uma língua de vento E mostrava ao que vinha e viria. O meu olho no cume e no centro Inventava uma nova alegria. Alegria de ver não se vendo Não vendendo ou comprando a matéria Que o balé ia lento rompendo Numa bela expressão via aérea Do que o olho ao olhar ia sendo Sem saber que era coisa tão séria Um balé feito do sentimento De quem tem a visão sempre etérea.

about

CD SOBRE PALAVRAS REÚNE O COMPOSITOR/INSTRUMENTISTA CHICO SARAIVA, A CANTORA VERÔNICA FERRIANI E O LETRISTA MAURO AGUIAR
Álbum tem participação de Chico César, Carlos Malta, Toninho Ferragutti, Marcelo Pretto e Pepe Cisneiros

O CD Sobre Palavras é um trabalho coletivo. A síntese artística de uma cantora de personalidade, Verônica Ferriani, de um compositor-arranjador-instrumentista inspirado, Chico Saraiva e um letrista antenadamente contemporâneo, Mauro Aguiar. Contemplado pelo projeto Pixinguinha 2009 (um dos dois únicos trabalhos premiados no estado de São Paulo) o disco é também um dos primeiros lançamentos do selo Borandá.

A parceria entre Chico e Verônica não é nova. A partir do convite do violonista para que ela participasse da turnê do seu disco Trégua (2003) construiram uma sólida parceria musical. Mauro, desde que letrou algumas músicas de Chico para o disco Saraivada (2007) mantém-se presente. Juntar os três foi um acontecimento natural, que começou em 2008 quando Saraiva, pela primeira vez, se propôs a compor melodias a partir de letras. Escolheu as de Mauro, ficou satisfeito com o resultado e idealizou o álbum. Depois veio a seleção pelo Pixinguinha, coroando a empreitada.

Em cada faixa de Sobre Palavras pulsa a criatividade e talento de três representantes de uma geração que procura novos desdobramentos para suas referências musicais. Chico explica: “É uma resultante que traz a poesia do Mauro, minha marca como compositor-arranjador e o canto singular de Verônica, tornando-a um projeto especial na trajetória de cada um”. Verônica complementa: “Chico entra com a música mais elaborada no sentido harmônico/melódico e eu com a cara popular através de uma clareza interpretativa e de intenções que me são prioridade ao cantar”.


VERÔNICA FERRIANI
A cantora paulista Verônica Ferriani estreou em 2004. Desde então, já dividiu o palco com nomes como Beth Carvalho, Ivan Lins, Mart'nália e Spokfrevo Orquestra, além de uma turnê nacional voz e violão com Toquinho, em 2011. Em 2009 lançou seu primeiro álbum, "Verônica Ferriani", produzido por BiD, além do lançamento do CD de canções inéditas "Sobre Palavras" em parceria com o compositor e violonista Chico Saraiva, que lhe deu o prêmio Catavento (Rádio Cultura/Solano Ribeiro) na categoria "melhor cantora". Integra ainda a Gafieira São Paulo, vencedora da categoria melhor grupo de samba no Prêmio da Música Brasileira - Vale em 2011. ).

CHICO SARAIVA
Chico Saraiva nasceu no Rio de Janeiro, foi criado em Santa Catarina e
desde 1995 vive em São Paulo. Seu trabalho, desde sua estréia com o álbum Água (mcd/1999), apresenta um equílibro que segue trajetória entre o sofisticado e o popular. Cita como influências Villa-Lobos, Edu Lobo e Guinga. Considerado um dos
melhores músicos de sua geração, Saraiva foi vencedor do 6º Prêmio Visa de MPB - Edição Compositores, que lhe rendeu
o lançamento do disco Trégua (Biscoito Fino/2003), considerado 'uma obra-prima' pela revista francesa "Les Inrockuptibles". Saraivada (Biscoito Fino/2007), seu terceiro disco, também recebeu elogiosas críticas de imprensa. Em paralelo, é co-fundador do grupo paulistano A Barca, que pesquisa música brasileira de raiz desde 1998.

MAURO AGUIAR
Mauro Aguiar é carioca, neto de baiana e paulista. Descreve-se como “a primeira pessoa multiplicada. O delírio do real possível-impossível. Letrista-cantor, fatal pendor para a canção, amálgama e descanso de sua alma inquieta”. Foi por duas vezes consecutivas finalista do Prêmio Visa Edição Compositores. Atualmente finaliza seu primeiro CD, Transeunte. Tem músicas gravadas por Ivan Lins, Fátima Guedes, Zeca Pagodinho, Zélia Duncan, Mônica Salmaso e Paula Santoro. É parceiro de Guinga, Zé Miguel Wisnik, Zé Paulo Becker, Edu Kneip, Mário Séve, Rodrigo Lessa e João Nabuco.

BORANDÁ
Com a certeza de que há público e mercado ainda não descobertos pela música brasileira, tanto no próprio país como no exterior, o selo Borandá (nome de uma música de Edu Lobo e também uma expressão nordestina que significa ‘vamos embora andar’) tem uma nova concepção para a produção e promoção da nossa arte. A empresa trabalha seus artistas a partir do chamado “conceito 360 graus”, que contempla as atividades de produção fonográfica, agenciamento de shows, edição de músicas, marketing e venda direta de produtos. Convicta de que a internet é a importante ferramenta para a divulgação destes trabalhos, a Borandá cria, por meio do mundo virtual e da realização de shows e concertos no Brasil e no exterior, os meios de levar magia e diversidade da música brasileira a novos públicos. Cumpre, assim, a missão de viabilizar a produção musical artística brasileira com estratégia e inovação.

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THE CD SOBRE PALAVRAS, BRINGS TOGETHER THE COMPOSER/INSTRUMENTALIST CHICO SARAIVA, SINGER VERÔNICA FERRIANI AND SONG WRITER MAURO AGUIAR.

It is safe to say the CD Sobre Palavras should be seen as a true display of group work, the artistic result of a strong character singer, Verônica Ferriani, the composer – arranger – instrumentalist Chico Saraiva and surprisingly contemporary Mauro Aguiar. The CD already has to show for itself being one of the two CDs from São Paulo to have won the Pixinguinha prize in 2009. Besides the prize, it is one of the first CDs to be launched through the Borandá record label, and it counts on Tratore’s distribution.

Chico and Verônica’s partnership goes way back. It started when the guitar player invited her to take part in the tour of his album Trégua (2003). Since then, a strongly built musical partnership can be seen. Mauro on the other hand, has been in the picture since he wrote some songs for Chico’s Saraivada (2007). From then on, it was just a matter of time for the three of them to start working together. Finally in 2008, Saraiva decided to write melodies for lyrics that had already been written, and he chose no other than Mauro’s lyrics. Chico was so happy with the project’s outcome, he decided to make an album of it. Winning the Pixinguinha award showed him he had made a wise decision.

In each of Sobre Palavras’ songs, all of the individual creativity and talent of each of the three musicians is seen in perfect sync with a generation that yearns showing the world a new angle to already known musical possibilities. Chico enlightens: “We have brought together Mauro’s poetry, my particular way to compose and arrange and Verônica’s unmatchable singing in such a wonderful manner, that this project has become extremely meaningful to all of our careers.

The songs can be found on the website www.sobrepalavras.com.br and some can be downloaded for free.

CHICO SARAIVA

Chico Saraiva was born in Rio de Janeiro, raised in Santa Catarina and since 1995 calls São Paulo his home. Ever since his debut with the album Água (mcd/1999), sophistication and a popular appeal are seen in his work. He admits Villa-Lobos, Edu Lobo and Guinga have strongly influenced his music. He is undoubtedly one of the best musicians of an entire generation, and winning the 6th Visa MPB composer’s award goes to show just that. With the award, he was able to launch the album Trégua (Biscoito Fino/2003), which the french magazine “Les Inrockuptibles” called a “true masterpiece”. His third album Saraivada (Biscoito Fino/2007) also deserved innumerous prestigious press reviews. Besides making music, he also studies it. Chico is one of the co-founders of the paulistano (from São Paulo) group A Barca, which, since 1998, does research on popular Brazilian music. As part of his latest project, in November 2009, he will perform in the Duo Saraiva-Murray with guitar player Daniel Murray, in Paris.

VERONICA FERRIANI

Paulista (native of São Paulo) Verônica Ferriani, is more than just a pleasant surprise in the musical universe. Besides participating in Sobre Palavras, she is working on the publicity for her first solo CD, Verônica Ferriani, produced by BiD and launched in February 2009. Her flawless performance does not give away a relatively new 5-year career in the music business, which she started in 2004 as lead singer in Chico Saraivas’ band. From that point on, she has done a whole lot. She has shared the stage with Beth Carvalho, Jair Rodrigues, Martinho da Vila, Tom Zé, Marcelo D2 and Moska, has recorded with Lúcio Maia (Nação Zumbi) and Flávio Henrique and sang Ivan Lins’ songs on the TV special Som Brasil (TV Globo, 2007). She has performed in importante samba houses in Rio de Janeiro, such as Carioca da Gema, in the traditional Lapa neighborhood, and São Paulo’s Traço da União and Ó do Borogodó. Last but definitely not least, she is part of the Gafieira São Paulo, which performed for two years non-stop at Tom Jazz, in São Paulo.


MAURO AGUIAR

Mauro Aguiar is a carioca (native of Rio de Janeiro), of baiano (native of Bahia) and paulista (native of São Paulo) grandparents and therefore considers himself “a multi-person, walking the thin line between the limits of reality and the madness of the impossible, a song-writer and singer with an immeasurable passion for music which brings some peace to his troubled soul.” Nowadays finishing up the work on his first CD Transeunte, he has been a Visa Award Composers Edition finalist twice in a row. His songs have been recorded by Ivan Lins, Fátima Guedes, Zeca Pagodinho, Zélia Duncan, Mônica Salmaso and Paula Santoro. He often works with Guinga, Zé Miguel Wisnik, Zé Paulo Becker, Edu Kneip, Mário Séve, Rodrigo Lessa and João Nabuco.

BORANDA

Brazilian music needs yet to be fully discovered by the public and the market alike, both in Brazil and abroad. The record label Borandá intends to make that discovery possible through its never seen before way of producing and promoting Brazilian art and culture. The name Borandá alone is an evidence of the label’s essence. It is the name of a song written by famous Brazilian composer Edu Lobo, and also a popular expression in the northeastern part of Brazil, which means “Let’s get going”. Borandá works with its artists through the original “360 degrees” concept. In other words, it is so much more than just a record label, for it also promotes concerts, helps out with song edition and works on marketing and selling of products. Borandá is aware of the Internet’s strength and possibilities nowadays and therefore uses it to disclose its work. Integrating the virtual world with concerts in Brazil and abroad, it will surely succeed in its mission to take the magic and diversity of Brazilian music to new audiences, making it possible for thought through strategies and innovation to help out Brazilian artistic musical production.

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credits

released August 14, 2009

Sobre Palavras
Verônica Ferriani e Chico Saraiva
Musicas de Chico Saraiva
Letras de Mauro Aguiar

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Verônica Ferriani & Chico Saraiva São Paulo, Brazil

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